Esta postagem é parte do Desafio Literário 2012, que no mês
de julho tem como tema o Prêmio Jabuti.
SINOPSE: Numa pequena cidade da antiga zona do café
fluminense, em abril de 1961, no dia em que Yuri Gagarin saiu da órbita
terrestre, descortinando um universo de possibilidades para a humanidade, dois
meninos de 12 anos de classe média baixa, um filho de ferroviário, outro de
açougueiro, encontram o corpo de uma linda mulher, que foi morta e mutilada, às
margens de um lago onde vão fazer gazeta. Eles não aceitam a explicação oficial
do crime, segundo a qual o culpado seria o marido, o dentista da cidadezinha,
motivado por ciúme. Ele era frágil demais para o ato necessário a tanta
devastação. Começam uma investigação ajudados por um velho que mora no asilo da
cidade, um ex-preso político da ditadura Vargas. Acabam descobrindo não só a
verdade sobre o crime mas também toda a hipocrisia de uma cidade de coronéis
que, mesmo numa época em que o Brasil caminha para a industrialização, tentam a
qualquer custo manter o poder absoluto. Para os meninos, um terrível caminho de
amadurecimento e chegada à vida adulta.
O livro em questão ganho o Prêmio Jabuti em 2010 na
categoria de Melhor Romance. Escolhi esse livro meio que ao acaso. Fiquei
intrigada com toda a polêmica que causou na época da premiação aliada a certa
preguiça (que feio!!) para fazer uma pesquisa para o tema.
E o que aconteceu?
Simplesmente não rolou...
Não sei dizer se o problema é com o livro ou se sou eu que
não estou no momento certo para lê-lo, mas a verdade é que não consegui me
conectar de forma alguma com a história, com os personagens... e enfim... acabei fazendo algo muito raro: abandonei o
livro. Assumo.
Talvez dê uma nova chance para ele no futuro... Porque
infelizmente não foi dessa vez.